Dilma diz que morte de cinegrafista “revolta” e manda PF apurar o caso

O episódio ocorreu durante uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus na última quinta-feira (6).

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A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (10), que a morte de Santiago Andrade, cinegrafista que morreu hoje após ser atingido por um rojão no Rio de Janeiro, é inadmissível e "revolta e entristece".

O episódio ocorreu durante uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus na última quinta-feira (6). A presidente usou sua conta no Twitter e criticou as pessoas que não têm respeito pelas outras.

? A morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, anunciada hoje, revolta e entristece. Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas.

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Dilma enfatizou que o direito às manifestações é legítimo, mas disparou críticas contra quem ameaça outras pessoas ou destrói prédios públicos e particulares.

? A liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir [...] agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou privado.

A presidente encerrou sua série de mensagens com um aviso de que a PF (Polícia Federal) está ajudando na apuração das responsabilidades pelo crime.

? Determinei à PF que apóie, no que for necessário, as investigações para a aplicação da punição cabível.

Ontem, policiais da 17ª Delegacia Policial de São Cristóvão prenderam, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, Fábio Raposo, suspeito de participação no ataque ao cinegrafista Santiago Andrade. Os policiais deram cumprimento a mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça.

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