Dilma Rousseff afirma que “gostaria” que a reforma política já valesse nas eleições de 2014

Ela confirmou que enviará ao Congresso nesta terça (2) a mensagem na qual sugerirá a convocação de um plebiscito

Presidente Dilma Rousseff se reúne com ministros na Granja do Torto | Divulgação
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (1º) que "gostaria" que a reforma política preparada pelo governo já valesse nas eleições de 2014. Ela confirmou que enviará ao Congresso nesta terça (2) a mensagem na qual sugerirá a convocação de um plebiscito sobre a reforma política.

Em entrevista à imprensa na Granja do Torto, em um intervalo da reunião ministerial que convocou, a presidente ressalvou, no entanto, que a aplicação das novas regras eleitorais dependerá do tempo de aprovação das mudanças pelo Congresso Nacional.

Pela Constituição, qualquer alteração no processo eleitoral deve entrar em vigor ao menos 12 meses antes de ser aplicada. As eleições do ano que vem estão marcadas para 5 de outubro; para valer em 2014, portanto, qualquer reforma deveria ser aprovada até 5 de outubro deste ano.

"Do nosso ponto de vista, seria de todo oportuno, mas não temos como definir isso, depende do prazo que o Tribunal Superior Eleitoral der e depende do Senado e da Câmara. Eu não tenho governabilidade sobre essa questão. Eu gostaria muito, para levar em conta toda a energia que vimos nas mobilizações, que tivesse efeito nas eleições", disse.

O presidente do PT, Rui Falcão, e parlamentares da base aliada, no entanto, defendem que no plebiscito, o eleitor decida se as novas regras, mesmo se aprovadas depois de outubro, possam valer para as eleições do ano que vem, em que Dilma deve disputar a reeleição.

A presidente disse que, entre os temas para perguntas no plebiscito, vai sugerir a forma de financiamento das campanhas eleitorais e o sistema de votação a ser adotado para a escolha de membros do Legislativo.

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