Um dos temas polêmicos da campanha eleitoral ainda no primeiro turno, o combate à homofobia vai ganhar destaque no segundo mandato da presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT).
Em entrevista ao SBT, na noite desta terça-feira (28), a petista afirmou que criminalizar a violência contra gays é "uma medida civilizatória".
"Temos que combater a violência, de forma aberta ou escondida", argumentou. "Tem que ser contra a homofobia, que é, de fato, uma barbárie."
Questionada pelo jornalista Kennedy Alencar, Dilma disse apoiar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união estável de pessoas do mesmo sexo e a resolução do Conselho Nacional de Justiça de permitir a conversão das uniões em casamento civil.
"Agora, sobre casamento religioso, cada igreja que resolva como quer fazer", completou.
Homofobia ganhou os holofotes da campanha
A violência por causa da orientação sexual ou da identidade de gênero presumida foi tema da campanha presidencial em dois momentos diferentes.
Primeiro, quando a candidata Marina Silva (PSB) fez a revisão da política LGBT de seu programa de governo. No documento original distribuído, havia o compromisso com a criminalização da homofobia.
Em setembro, Dilma se aproveitou do recuo da ex-ministra para tratar desse tema na campanha.
Posteriormente, o debate da Record revelou a homofobia do candidato Levy Fidelix (PRTB). Em resposta a uma questão de Luciana Genro (PSOL), o candidato nanico fez um discurso de ódio.
No debate da TV Globo, tanto Genro quanto Eduardo Jorge (PV) exigiram o pedido de perdão de Levy.
Foi a primeira vez que a homofobia e o combate a ela receberam os holofotes em um debate presidencial.
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