A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu nesta terça-feira (9) que a licença maternidade de seis meses seja estendida para todas as mulheres. Atualmente, o benefício de seis meses só é obrigatório no serviço público. Na iniciativa privada, as empresas precisam aderir a um programa e recebem incentivos fiscais se ampliarem o prazo de quatro para seis meses. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna o benefício obrigatório para todas tramita na Câmara.
?Sobre a licença maternidade, acatamos a lei da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) que torna obrigatória no serviço publico a licença maternidade de seis meses e esperamos que se modifique as condições para que as empresas acatem essa medida também?, afirmou a ministra.
Dilma participou nesta manhã de uma cerimônia no Congresso Nacional em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nessa segunda-feira (8). A ministra afirmou que no chamado PAC 2 estará uma proposta de construir 6 mil creches entre 2011 e 2014. Ela destacou ainda o fato de os programas sociais do governo priorizarem a entrega dos benefícios paras as mulheres.
Pré-candidata, a ministra voltou a falar que o Brasil está preparado para ter uma mulher no cargo de presidente. ?Sempre me perguntam se o Brasil está preparado para ter uma mulher presidente. O Brasil está sim preparado para ter uma mulher presidente e as mulheres em geral estão preparadas para isso?.
Dilma defendeu ainda uma maior participação das mulheres na política. ?Não é possível que nós há dez anos tendo a maioria eleitorado termos apenas 9% de mulheres no Congresso e nas Assembléia Legislativas. Temos de aumentar participação da mulher na política?.