A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo (27), em reunião na ONU com líderes mundiais sobre igualdade de gênero, que acolher mulheres que saem de zonas de conflito é um "imperativo ético" e que o Brasil "abre os braços" para todas elas. Em discurso, ela também citou compromissos do governo brasileiro com políticas para as mulheres.
"Chamo a atenção para o drama das mulheres que vivem em zona de conflito, e daquelas que cruzam mares e muros em busca de refúgio. Acolhê-las é imperativo ético, assim como construir um mundo de paz, tolerância e justiça. O Brasil abre seus braços a todas", afirmou a presidente.
Mais cedo, Dilma participou, também na ONU, de uma cúpula da ONU sobre desenvolvimento sustentável, na qual anunciou metas do Brasil para o meio-ambiente, entre elas a redução de 43% na emissão de gases do efeito-estufa até 2030.
Nesta segunda-feira (28), a presidente fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU. Na fala sobre igualdade de gênero, que durou cinco minutos, a presidente citou ainda "firmes compromissos" do Brasil com políticas para mulheres. Entre esses compromissos, segundo ela, estão "a universalização do atendimento humanizado a todas as mulheres em situação de violência doméstica e sexual; a busca por salários iguais para trabalhos iguais e o desenvolvimento de ações que promovam maior participação das mulheres na política".