O governador Wellington Dias (PT), encomendou duas pesquisas para as primeiras semanas de março avaliando as intenções de votos e o desempenho dos quatro pré-candidatos da base aliada. Dias já havia afirmado que as pesquisas serão decisivas centre os três critérios para a escolha do nome que representará o bloco governista nas eleições de outubro. Os institutos já foram escolhidos e serão de fora do Estado.
Petistas ligados ao Palácio de Karnak, no entanto, ressaltam que as pesquisas são um item questionável para a decisão comandada pelo chefe do Executivo estadual. A deputada Flora Izabel (PT) acredita que as pesquisas realizadas quatro meses antes das convenções partidárias, que acontecem em junho, são ?perigosas?.
?É o contato com o povo que faz o candidato. As pesquisas podem ser precipitadas nesse momento. O próprio governador ganhou as eleições em 2002 andando de casa em casa?, frisa a parlamentar. O secretário estadual de Educação, Antônio José Medeiros (PT), o senador João Vicente Claudino (PTB), o vice-governador Wilson Martins (PSB) e o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) disputam a posição de candidato da base ao Governo estadual.
O deputado João de Deus (PT) ressalta que, além de um bom posicionamento nas pesquisas, o nome escolhido deve ter o menor índice de rejeição. ?É importante observar como as pesquisas vão ser interpretadas?, justifica. O compromisso com o projeto, outro critério apontado na reunião realizada no final do ano passado na casa de Dias, é visto por João de Deus como ?essencial?.
AJM- O pré-candidato petista, Antônio José Medeiros, amenizou a opinião dos membros da sigla, e reafirmou que os critérios para escolha do candidato governista estão mantidos e serão respeitados pelo PT. ?Não teremos candidato de qualquer jeito como está sendo dito?, pontua. Se os critérios não derem certo, completa Medeiros, o PT vai pensar em uma candidatura própria. ?Não seremos nós que iremos quebrar os critérios?, diz. (S.B.)