O governador Wellington Dias (PT) além de ser o articulador político da base governista, será também o comandante da candidatura da ministra Dilma Roussef (PT) no Nordeste. A confirmação foi dada pelo governador durante a solenidade de posse da gerente da Gerencia de Desenvolvimento Urbano da CAIXA (GIDUR), Socorro Sales.
Dias esteve no Congresso Nacional do PT, onde conversou pessoalmente com a ministra e se colocou a disposição para comandar a campanha no Piauí e nos demais Estados do Nordeste. "Me coloquei a disposição, não só a pedido dela para coordenar a campanha no Piauí, mas podendo ajudar nos Estados dessa região pela relação que construí nesses últimos anos", explica o governador, se dizendo animado em poder comandar a campanha.
O governador ressaltou que a data para a definição do nome está mantida e que serão obedecidos os critérios acordados com os demais membros da base. "Em nível nacional, há uma base partidária igual a que estamos trabalhando aqui. Por isso meu esforço em manter a unidade da base, com esse conjunto de partidos que estão juntos nessa linha de apoio à Dilma. Espero estar juntos também aqui no Piauí", pontua,
Comentando as declarações do deputado Elizeu Aguiar (PTB), Dias frisou que o importante é que os presidentes dos partidos que compõem a base mantenham a posição partidária. "É isso que todos tem que olhar. Quem quer unidade tem que contribuir para essa unidade. É isso que garante a vitória. A chapa será encabeçada por quem tiver a melhor colocação. Seja quem for, tem que ter aceitação junto a população e junto as lideranças. É essa a posição que será mantida", frisou, acrescentando que a divisão só favorece a oposição.
Em relação a vinda do presidente Lula para participar das campanhas, Dias falou que o presidente já manifestou que estará participando das campanhas a partir das convenções, já que ainda estará no mandato. "Ele participará a partir das homologações das candidaturas", adianta. Indagado sobre as declarações do presidente de que não participará da campanha nos Estados que possuem dois palanques, o governador piauiense frisou que o seu posicionamento é semelhante ao do presidente. "Todo esforço dele é igual ao meu. Trabalhar para ter um palanque só porque facilita a campanha. A prioridade é a candidatura nacional, e, junto com isso, priorizar os estados. A meta é eleger Dilma, Michel (Temer) como vice, ter um quadro de governadores, senadores e deputados para dar continuidade desse projeto político de desenvolvimento", finaliza. (M.M)