A produção do gás natural piauiense terá início em agosto desse ano, mas esta não é a única novidade. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), há outra modalidade de gás não convencional em nosso solo. O que se torna uma outra modalidade interessante para o Estado.
?Esse gás natural vem de exploração natural mais difícil e economicamente menos atraente e quem está mais avançado no mundo é os Estados Unidos. O gás natural vindo de xisto, que são rochas sedimentares que ficam às vezes em águas rasas ou em solos profundos. Embora seja uma exploração mais complexa, é essa exploração que vem levando os Estados Unidos à independência em relação ao gás e também em relação ao Oriente Médio?, conta animado o Secretário de Mineração, Edson Ferreira.
Ele não confirma, mas é possível que no próximo leilão da ANP o gás natural entre em pauta. O que se torna uma nova opção de geração de energia elétrica.
?Em outubro já se pode entrar alguma coisa de gás não convencional no leilão da ANP. Isso que dizer que, segundo os estudos da Agência de Petróleo, a nossa bacia sedimentar do Parnaíba, além do gás natural convencional, tem também grandes indícios do gás natural não convencional. Então é a bola da vez essa nova fronteira da Bacia Sedimentar do Parnaíba e já é uma realidade do lado do Maranhão, e lá já encontra-se em uma fase de estudos e viabilidade e também há estudos do ponto de vista de produção e exploração comercial. As termoelétricas já estão em funcionamento e isso é bom, animador para o Estado do Piauí também?, finaliza.