Deputados do Piauí aprovam voto de repúdio contra Ministro da Educação

O Parlamento Piauiense repudiou as falas do ministro Milton Ribeiro em relação a crianças com deficiência

Voto de repúdio ao ministro da Educação foi apresentado pelo deputado Franzé Silva | div
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A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou voto de repúdio ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, que tem declarado que crianças com deficiência atrapalham crianças sem deficiências no ambiente escolar.

O ministro, ao estilo do governo Bolsonaro – cuja agenda ideológica busca mitigar pautas socioinclusivas – declarou, ainda, não querer “inclusivismo” nas escolas, defendendo a separação de crianças com deficiência das demais crianças.

Voto de repúdio ao ministro da Educação foi apresentado pelo deputado Franzé Silva O voto de repúdio, aprovado, de forma unânime, pelos parlamentares piauienses, foi apresentado pelo deputado Franzé Silva (PT), na opinião do qual “quem atrapalha, mesmo, a educação no Brasil é o presidente Bolsonaro, o ministro Milton Ribeiro e todo o atual governo”.

“O que realmente atrapalha a educação são um ministro e um governo incompetentes e desqualificados para lidar com os problemas que afligem os brasileiros e conduzir o país para superar as crises, o que passa pela garantia da educação democrática e inclusiva”, assevera.

“O governo Bolsonaro e seus ministros”, continua Franzé, “rejeitam a Constituição Federal e seu espírito social, democrático e inclusivo, e ignora as carências dos cidadãos mais necessitados, promovendo medidas que buscam corroer as bases do desenvolvimento do país”.

45 MILHÕES DE DEFICIENTES

O parlamentar piauiense observa, ainda, que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) “o Brasil tem pelo menos 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência – cerca de 25% da população”.

“Um quarto de brasileiros tem alguma deficiência e precisa de amparo do Estado, mas o governo Bolsonaro tem desmontado a educação pública, com cortes orçamentários, autoritarismo, censura da liberdade acadêmica, desrespeito à inclusão, e outras aberrações”, assinala.

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