O presidente Michel Temer criou o Ministério dos Direitos Humanos e ampliou as atribuições do atual Ministério da Justiça e Cidadania que agora passa a se chamar “Ministério da Justiça e da Segurança Pública”, continuando sob o comando de Alexandre de Moraes. Sobre esta medida, o deputado federal Silas Freire ( PR) , apesar de ser aliado do governo, lamentou e criticou a atitude do presidente.
"Quero estar ao lado do Brasil como aliado do meu país, participando com o governo Temer da retirada da nossa nação da crise financeira, institucional e da violência em que vivemos e nos tornamos reféns, mas isso não me tira o direito de lamentar as mudanças feitas no governo em que se recria o ministério dos direitos humanos para defender direitos de bandidos ou, como popularmente se fala, 'direitos dos manos'. Assim, foi feita uma manobra de nomenclatura de engodo, acrescentando a segurança pública ao ministério da justiça e deixando a política de segurança pública, esta sim que tem como função a defesa dos 'direitos do cidadão' , em segundo plano.", criticou Silas Freire.
Segundo Silas, agregar a segurança pública ao ministério da justiça foi uma medida para somente amenizar com a bancada que defende a segurança pública, a chamada bancada da Bala e ,com isso, o governo apenas trocou 6 por meia dúzia.
Pra finalizar, o parlamentar assegura que seu desejo é de contribuir com o governo e ser um aliado, mas reforça que isso não pode roubar sua opinião em defesa da segurança pública. " Eu acredito que a segurança deve ser tratada como prioridade, a população está sofrendo com essa verdadeira epidemia do crime e precisamos sim do Ministério da Segurança Pública para fazer combater a violência que assola todo o país.", declarou.