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Deputado justifica presença em motim na Câmara: “Sou autista, não estava entendendo”

Em vídeo publicado nas redes sociais, Pollon negou ter sido incentivado pelo colega Marcel van Hattem (Novo-RS) a permanecer na cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Marcos Pollon é deputado federal pelo Partido Liberal. | Foto: Bruno Spada/Câmara Federal
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O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) afirmou, nesta sexta-feira (9), que sua condição de autista o impediu de compreender a gravidade do motim ocorrido na Câmara dos Deputados entre os dias 5 e 6 de agosto.

O parlamentar está entre os nomes que podem ter o mandato suspenso por decisão da Mesa Diretora da Câmara, em razão de sua participação no episódio.


"NÃO ESTAVA ENTENDENDO"
Em vídeo publicado nas redes sociais, Pollon negou ter sido incentivado pelo colega Marcel van Hattem (Novo-RS) a permanecer na cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

“Eu sou autista e não estava entendendo o que estava acontecendo ali naquele momento”, afirmou.

O deputado disse que se sentou na cadeira de Motta por confiar em Van Hattem, que teria sido chamado para “orientá-lo” durante a situação.

“Pelo que nós combinamos, haveria um rito para a desocupação do espaço, e esse combinado não foi cumprido. Nós desceríamos antes que o presidente subisse”, explicou.


CLIMA DE TENSÃO
Pollon classificou Van Hattem como “uma pessoa para dar suporte para um autista” durante o episódio. Apesar disso, no último domingo (3), durante ato em defesa de Jair Bolsonaro em Campo Grande (MS), o deputado fez ataques a Hugo Motta, chamando-o de “bosta” e “baixinho de 1,60 m”.

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