No último domingo (09), o deputado bolsonarista Gilvan da Federal (PL-ES) fez duras críticas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante um evento armamentista realizado em Brasília. Gilvan afirmou que Dino "não representa os policiais federais" e o desafiou diretamente.
"Vem tomar minha arma se você é homem. Vem tomar a minha arma. Somos poucos deputados federais, pouco mais de 100, em oposição a este desgoverno, mas é muito melhor perder uma batalha de forma honesta, de cabeça erguida, do que ganhar por conta de emenda parlamentar, de cargo comissionado, compraram um monte de deputado federal do teu estado", disparou o deputado.
Além disso, o bolsonarista criticou a visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em março deste ano. Segundo o parlamentar, só é possível entrar na comunidade "trocando tiros ou com autorização do Comando Vermelho". O vídeo contendo as declarações foi divulgado pelo próprio deputado em sua conta do Instagram.
Evento “pró-armas”
O evento armamentista, intitulado "não é sobre armas, é sobre liberdade", reuniu vários parlamentares devotos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Durante seu discurso, Eduardo comparou os professores doutrinadores a traficantes de drogas, o que gerou reações diversas no Congresso Nacional. A deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR), enquanto o deputado Guilherme Boulos (PSol-SP) solicitou a intervenção do Conselho de Ética da Câmara. A declaração também será investigada pela Polícia Federal (PF).
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