O deputado federal Professor Alcides Ribeiro (PL-GO), acusado de estuprar um menino de 13 anos, votou a favor da castração química para estupradores. A sessão de votação ocorreu na quinta-feira (12), mesmo dia em que a Polícia Civil de Goiás realizou uma operação para investigar as denúncias contra o parlamentar. O projeto de lei foi aprovado na Câmara e segue agora para o Senado.
A operação da Polícia Civil resultou na prisão de três pessoas, incluindo um assessor e um segurança de Alcides Ribeiro. Eles foram acusados de roubo e ameaça ao invadirem a casa do adolescente para apagar supostas provas de relações íntimas com o deputado. Segundo a família, os homens forçaram o jovem a fornecer a senha do celular para apagar fotos, vídeos e mensagens salvas na nuvem.
promessa de uma carreira no futebol
A família do adolescente afirma que os abusos começaram quando o jovem tinha 13 anos e que o parlamentar utilizava a promessa de uma carreira no futebol para atrair o garoto. Em 2016, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) denunciou que Alcides Ribeiro assediava jovens jogadores das categorias de base do Atlético Goianiense. Kajuru, que chegou a ser processado por Ribeiro, disse recentemente que não comentaria o caso.
Alcides Ribeiro, de 71 anos, é dono da Faculdade Alfredo Nasser (Unifan), em Goiânia, e já esteve envolvido em outras polêmicas. Em 2021, foi acusado de ofender uma aluna durante uma discussão na faculdade, o que gerou grande repercussão. Ele declarou possuir R$ 9,4 milhões em bens nas eleições municipais, nas quais disputou a prefeitura de Aparecida de Goiânia com o apoio de Jair Bolsonaro (PL), ficando em segundo lugar no pleito.
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