Defesa do vice-prefeito de Campinas pede pela 2ª vez relaxamento da prisão

Ele é suspeito de envolvimento em esquema de fraudes em contratos públicos.

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A defesa do vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), pediu pela segunda vez à Justiça o relaxamento da prisão temporária decretada na semana passada. Vilagra foi preso na noite desta quinta-feira (26) ao desembarcar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Vilagra estava em uma viagem de férias na Espanha e é apontado pelo Ministério Público como um dos envolvidos em um esquema de fraudes em contratos públicos.

Na quarta-feira (25), o advogado do vice-prefeito, Ralph Tórtima Stettinger, já havia entrado entrou com um pedido de revogação da prisão temporária na 3ª Vara Criminal de Campinas. O pedido foi negado pelo juiz Nelson Augusto Bernardes. A defesa então entrou com um novo pedido.

Assim que soube da decretação da prisão, no dia 20, o vice-prefeito afirmou por meio de um microblog que planejava antecipar a viagem, mas depois corrigiu a informação por meio dos advogados de defesa dizendo que estava em um grupo de excursão e, por isso, não ia voltar antes. Das 20 prisões decretadas, 11 pessoas foram presas ainda no dia 20. Com a prisão do vice-prefeito, sobraram oito foragidos. Destes, dois já conseguiram habeas corpus.

O voo, que estava previsto para chegar às 18h15, pousou no aeroporto às 19h01. Assim que deixou a aeronave, o político foi escoltado por policiais federais e levado à delegacia da corporação, dentro do aeroporto. A prisão foi cumprida pelo delegado da corregedoria da Polícia Civil, Roveraldo Bataglini. Às 20h10, Vilagra deixou o saguão, seguindo para o Instituto Médico Legal (IML), em Campinas. O político passou por exames de praxes e foi encaminhado à cadeia anexa ao 2º Distrito Policial.

Ao desembarcar no aeroporto, o vice-prefeito foi questionado se tinha algo a declarar e respondeu: "Apenas à Justiça". Ele negou envolvimento em qualquer tipo de fraude.

De acordo com o advogado do vice-prefeito, os documentos apresentados não são suficientes para ligar Demétrio Vilagra às fraudes investigadas pelo Ministério Público.

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