De saída do governo, Serra faz balanço de gestão

Governador deixará cargo para se candidatar à Presidência.

José Serra. | Divulgação
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O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), faz um balanço de sua gestão na tarde desta quarta-feira (31), no Palácio dos Bandeirantes.

Serra deixa o cargo após três anos e três meses de governo para se candidatar à Presidência da República.

A assessoria do governador não confirmou, no entanto, se a cerimônia de balanço da gestão será o último ato de Serra no cargo ou se haverá outro evento, na quinta ou na sexta, para a posse do vice, Alberto Goldman.

A renúncia do governador é uma exigência da lei eleitoral para que ele possa disputar outro cargo nas eleições de outubro.

Inaugurações

Serra deixa o governo sem ter inaugurado oficialmente duas grandes obras que eram esperadas para marcar o fim de sua gestão: o Trecho Sul do Rodoanel e as estações do Metrô da Linha 4 (Amarela).

Na terça (30), o tucano vistoriou as obras do Trecho Sul do Rodoanel. O evento, no entanto, acabou como uma espécie de inauguração informal, apesar de a assessoria do governo negar que a cerimônia tivesse essa finalidade. O governador chegou a mostrar a placa de inauguração da obra. A abertura do Trecho Sul está prevista para a manhã de quinta-feira (1º).

Na véspera, o governador fez uma inspeção na Linha 4 do Metrô. Acompanhado do vice-governador, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e de secretários, Serra embarcou na estação Vila Sônia e foi até a Paulista.

Candidatura

Serra já confirmou que lançará sua candidatura ao Palácio do Planalto no começo de abril. Segundo o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), o lançamento da candidatura será no dia 10 de abril, em Brasília.

Pesquisas de intenção de voto mostram o governador à frente da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), que deverá ser sua principal adversária. Na pesquisa Ibope divulgada no último dia 17, o tucano aparece com 35% da preferência do eleitorado, contra 30% da petista.

Já a pesquisa Datafolha divulgada no sábado (27), indica que o governador tem 36% das intenções de voto, contra 27% da ministra.

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