Datafolha: Homens, ricos, brancos e evangélicos são os que mais rejeitam Lula

Por outro lado, os maiores índices de aprovação foram observados entre brasileiros com renda de até 2 salários mínimos, onde 44% consideram o governo ótimo ou bom, 30% o classificam como regular e 24% como ruim ou péssimo.

A aprovação do presidente Lula foi mensurada pelo Datafolha. | RICARDO STUCKERT/PR
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Pesquisa recente do Datafolha, divulgada nesta terça-feira (17), revela que o governo do presidente Lula enfrenta índices mais elevados de rejeição entre homens, brancos, pessoas com maior renda e evangélicos. Segundo o levantamento, 35% dos entrevistados consideram a gestão como ótima ou boa, enquanto 34% classificam como ruim ou péssima.

A reprovação é especialmente expressiva entre aqueles com renda superior a 5 salários mínimos (cerca de R$ 7 mil), faixa na qual 49% avaliam o governo negativamente e apenas 27% positivamente. Já entre os que recebem de 2 a 5 salários mínimos, os números são 42% de reprovação e 26% de aprovação.

Por outro lado, os maiores índices de aprovação foram observados entre brasileiros com renda de até 2 salários mínimos, onde 44% consideram o governo ótimo ou bom, 30% o classificam como regular e 24% como ruim ou péssimo.

O levantamento também aponta maior rejeição entre o público evangélico. Nesta faixa, 43% avaliam negativamente a administração, um aumento de dois pontos em comparação com a pesquisa anterior. Ao mesmo tempo, 26% aprovam o governo, quatro pontos a menos que no último levantamento.

Entre os homens, a desaprovação do governo alcançou 40%, registrando um aumento de 3 pontos percentuais em relação a outubro e 6 pontos desde agosto. No grupo, 33% aprovam a gestão, enquanto 26% consideram o governo regular.

Em contraste, entre as mulheres, o cenário é mais favorável ao presidente: 38% avaliam o governo como ótimo ou bom, 31% o consideram regular e 29% o classificam como ruim ou péssimo.

Na população autodeclarada branca, a reprovação do governo chegou a 44%, contra 40% em outubro. A aprovação entre esse grupo é de 29%, conforme os dados mais recentes.

A pesquisa foi realizada nos dias 12 e 13 de dezembro por meio de entrevistas presenciais com 2.002 pessoas em 113 cidades espalhadas por todas as regiões do país.

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