O Partido Liberal (PL) registrou a saída de quatro deputados federais em 2024, em meio a queixas de pressão interna para alinhamento à agenda bolsonarista. As divergências internas incluíram oposição a propostas de partidos de esquerda, o que gerou insatisfação por parte da bancada. Os críticos afirmam que o partido se inclina para uma direita mais radical após a filiação de Jair Bolsonaro e seus aliados em 2021.
pressão da ala mais conservadora
Entre os deputados que deixaram o partido, Samuel Viana (agora no Republicanos-MG) destacou a pressão da ala mais conservadora como fator decisivo. Viana relatou que os parlamentares dessa ala não aceitavam divergências de perfil, forçando um alinhamento completo contra a esquerda. O deputado afirmou que, para manter uma postura mais moderada, decidiu se desfiliar do PL.
Além de Viana, outros três deputados seguiram o mesmo caminho: Yuri do Paredão (MDB-CE), Luciano Vieira (Republicanos-RJ) e Junior Mano (PSB-CE). Mano foi expulso após apoiar um candidato do PT em Fortaleza, em detrimento do candidato do próprio partido, enquanto Vieira deixou o PL para apoiar seu irmão em uma disputa municipal. O deputado Robinson Faria (RN) também sinalizou sua saída.
Em resposta, o PL declarou que as saídas ocorrem por razões regionais ou pessoais, e não por alinhamento ideológico. A sigla afirmou estar confiante no crescimento futuro, especialmente com o vínculo ao bolsonarismo, que considera um fator de fortalecimento no Congresso Nacional.
Para mais informações, acesse meionews.com