Outro suposto membro do grupo que estaria assessorando o governo em assuntos sobre a pandemia, Filipe Martins é assessor da Presidência da República para assuntos internacionais.
Na CPI da Covid, o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, disse que Martins participou de reunião sobre vacinas comandada pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten.
Em 5 de maio, a Polícia Legislativa concluiu que Martins cometeu crime de preconceito ou raça de cor durante uma audiência no Senado em março. Na ocasião, o assessor fez gesto com os dedos indicador e polegar da mão direita que foi considerado obsceno pelos parlamentares e associado a uma saudação utilizada por supremacistas brancos, já que a mão posicionada desse jeito forma as letras WP ("white power", ou poder branco). O processo corre em segredo de Justiça.
Após a repercussão do gesto, Martins afirmou que estava ajeitando a lapela do terno. O Palácio do Planalto chegou a considerar a exoneração do exoneração do assessor. Mas Felipe Martins, que é amigo dos filhos do presidente, continua no cargo.