Conselho da Petrobras deve votar indicação de Chambriard na sexta (24)

A aprovação no colegiado é considerada certa, dada a maioria confortável do governo no conselho.

CEO da Petrobras, Magda Chambriard | Imagem: Reprodução
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O Conselho de Administração da Petrobras está programado para votar na sexta-feira (24 de maio de 2024) a indicação de Magda Chambriard, de 66 anos, para a presidência da estatal. 

POSSÍVEL APROVAÇÃO E ASSUNÇÃO IMEDIATASe aprovada pelo Conselho, a indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumirá no mesmo dia, sem necessidade de aguardar a realização de uma assembleia de acionistas. Desde a demissão de Jean Paul Prates na terça-feira (14 de maio), a diretora Clarice Coppetti ocupa o posto de CEO interina da Petrobras.

RITMO ACELERADO NAS ANÁLISES: A análise do currículo e integridade de Chambriard está ocorrendo em ritmo acelerado dentro da Petrobras. O prazo máximo para todo o processo burocrático é de 15 dias, mas o governo espera concluí-lo em 8.

Na terça-feira (21 de maio), o currículo de Chambriard será apreciado pelo Cope (Comitê de Pessoas). Nos dias seguintes, será avaliado se a indicação atende às regras de integridade da companhia e da Lei das Estatais, passando por nova votação no Cope. Somente então o processo chegará ao Conselho de Administração.

APROVAÇÃO: A aprovação no colegiado é considerada certa, dada a maioria confortável do governo no conselho. Mesmo com a cadeira vaga após a saída de Prates, o governo ainda detém 5 integrantes no colegiado. Os acionistas privados possuem 4, mas geralmente votam com o governo nestes casos.

PRÓXIMOS PASSOS E PRIORIDADES: Antes da votação de sexta-feira, Chambriard deve se encontrar novamente com Lula. A expectativa é que os dois se reúnam na quinta-feira (23 de maio) para discutir os nomes que a próxima CEO pretende indicar para a cúpula da Petrobras, incluindo a função de CFO (diretor financeiro).

O Planalto espera que, após um breve período para se inteirar da situação da petroleira, Magda inicie uma série de anúncios para tirar do papel projetos considerados estratégicos para Lula, já incluídos no plano de investimentos da estatal até 2028, mas que o governo deseja antecipar.

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