O PSol anunciou uma nova estratégia para acelerar a tramitação de sua PEC que propõe o fim da jornada de trabalho 6x1. A busca por iniciativa evita que a proposta enfrente o mesmo destino de outros projetos semelhantes, que acabaram paralisados na Câmara dos Deputados. Para isso, o partido pretende utilizar os próximos dias para ampliar o número de assinaturas de apoio à proposta.
308 votos para ser aprovada
Atualmente, a PEC, de autoria da deputada Érika Hilton (PSol-SP), já conta com mais de 190 assinaturas, ultrapassando o mínimo de 171 exigidas para ser protocolada. Segundo as lideranças do partido, o objetivo é ir além, alcançando apoios suficientes para garantir o quórum necessário de 308 votos no plenário, equivalente a 3/5 dos deputados, para a aprovação de uma emenda constitucional.
Outra proposta sobre o mesmo tema, protocolada em 2019 por Reginaldo Lopes (PT-MG), ainda tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A tendência, segundo articuladores do PSol, é que as duas PECs sejam apensadas, o que depende da designação de uma relatora pela presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC).
O partido aposta em mobilizações populares para impulsionar os parlamentares e produzir a proposta. De acordo com as lideranças, a estratégia inclui reuniões, divulgação ampla nas redes sociais e articulação com outros partidos para consolidar o apoio à pauta, considerada uma importante conquista trabalhista.
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