Com registro negado, Lessa lidera em doações de campanha

Ronaldo Lessa (PDT) teve candidatura questionada pela Justiça eleitoral

Ronaldo Lessa (PDT) | Divulgação
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Mesmo com o registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL), o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) não foi prejudicado pela falta de dinheiro na campanha pela prefeitura de Maceió. É o que diz a sua prestação de contas mais recente, fechada no início deste mês. Ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadou exatos R$ 787.668,80. A maioria destas doações veio do comitê financeiro municipal - nesse repasse, os doadores não são identificados.

Lessa esteve em Brasília na quinta-feira (6) para tenta reverter, no TSE, a decisão da Justiça alagoana que impediu o registro de sua candidatura por pagar uma multa eleitoral fora do prazo.

O candidato do PSDB, Rui Palmeira, teve o segundo maior número de doações na campanha: R$ 563.050,00. A maior parte das direções municipal e estadual (R$ 450 mil). As Usinas Reunidas Seresta - cujo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) é um dos herdeiros - doou R$ 100 mil. A usina encabeçava, até o final do ano passado, a lista dos maiores devedores de energia elétrica em Alagoas: R$ 30,5 milhões.

Já o presidente da Câmara de vereadores de Maceió, Galba Novaes (PRB), recebeu o terceiro maior número de doações entre os candidatos a prefeito: R$ 395.700,00. Entre os doadores, parentes dele. O deputado estadual Jeferson Morais acumula doações de R$ 235.300,00 - R$ 200 mil só da direção nacional do seu partido, o DEM.

Rosinha da Adefal (PT do B) teve doações em R$ 135.962. Nadja Baía (PPS), R$ 121.033,33. Alexandre Fleming (PSOL) declarou apenas R$ 4 mil em doações. E Sérgio Cabral (PPL) alegou ao TSE que não arrecadou nada.

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