Anunciado no sábado como ministro da Cultura, após protestos contra o fim da pasta terem se espalhado pelo país, o carioca Marcelo Calero, 33 anos, prometeu que vai promover um amplo diálogo com artistas e produtores, independentemente de seu “colorido político”.
Diplomata de carreira, ex-secretário de Cultura da prefeitura do Rio (onde será substituído pelo produtor cultural Júnior Perim), Calero passou o sábado cuidando da transição na cidade e estudando nomes para seu ministério.
Por enquanto, ele só anunciou Helena Severo para a Fundação Biblioteca Nacional. O novo ministro defendeu a cultura como eixo de desenvolvimento nacional e condenou as críticas que têm sido feitas a artistas que usam subsídios do governo; “A a criminalização (do artista) tem que ser combatida.”