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Vice de Rafael Fonteles afunila em dois nomes; chapa será pura do PT

A informação, apurada pela coluna, já foi compartilhada com figuras centrais da base aliada, como o ministro Wellington Dias, o senador Marcelo Castro (MDB) e o deputado federal Júlio César Lima (PSD).

Rafael Fonteles terá chapa pura na eleição que se avizinha. | Divulgação/Reprodução

O governador Rafael Fonteles (PT) já teria definido o formato da sua campanha à reeleição em 2026: será chapa pura, com um nome do próprio PT ocupando o posto de vice. A informação, apurada pela coluna, já foi compartilhada com figuras centrais da base aliada, como o ministro Wellington Dias, o senador Marcelo Castro (MDB) e o deputado federal Júlio César Lima (PSD).

A etapa mais delicada do processo, no entanto, está por vir: comunicar oficialmente ao vice-governador Themístocles Filho (MDB) que ele não será reconduzido à chapa majoritária. A mudança representa uma reconfiguração significativa no núcleo político que levou Rafael ao Palácio de Karnak.

🧠 Petistas de confiança na mira da vice

A intenção de Rafael é dar protagonismo a um aliado petista de perfil técnico e leal — um dos chamados "Rafaboys" — para compor sua chapa. Os nomes são os dos secretários Chico Lucas (Segurança Pública) e Washington Bandeira (Educação).

O discurso tanto de Chico Lucas quanto de Washington Bandeira em torno da vice mudou na última semana, ambos deixaram claro que aceitariam a missão do governador.

📅 Decisão antecipada e articulações em curso

Se antes a expectativa da base era de que a escolha da vice ocorresse apenas em 2026, o cenário mudou. A antecipação das articulações eleitorais vem acelerando os prazos. A tendência é que a definição do nome ocorra ainda em 2025.

🤝 O papel de Themístocles ainda será negociado

Apesar de não seguir na chapa, Rafael e a cúpula petista reconhecem o peso político de Themístocles Filho. Há expectativa para uma reunião com o atual vice-governador, onde será comunicado oficialmente sobre a nova formação e discutido qual será seu novo espaço dentro do grupo político.

O próprio presidente estadual do PT, João de Deus, reforçou a importância de mantê-lo integrado: “Ele não pode ser descartado”, afirmou. 

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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