O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou neste domingo, 6 de julho, o primeiro turno do Processo de Eleição Direta (PED) 2025, elegendo novos dirigentes nas esferas municipal, estadual e nacional. No Piauí, o processo eleitoral trouxe curiosidades políticas, como a derrota do candidato apoiado pelo ex-prefeito Florentino Neto em Parnaíba.
DISPUTA ACIRRADA EM TERESINA
Em Parnaíba, o professor Roberto Fernandes foi eleito o novo presidente do diretório municipal do PT, superando o candidato Edvan França, que contava com o apoio direto de Florentino Neto, uma das principais lideranças do partido na cidade.
Já em Teresina, o resultado ficou para o segundo turno, marcado para o dia 20 de julho. A disputa será entre o vereador João Pereira e o atual presidente do diretório municipal, Cícero Magalhães, em uma das eleições mais simbólicas da capital.
ALIADO DE KALUME VENCE EM FLORIANO
Em Floriano, o nome escolhido para comandar o PT local foi Enofre Carvalho, que teve o apoio do deputado Marcus Vinícius Kalume.
CONFIRA OS NOVOS PRESIDENTES ELEITOS NAS PRINCIPAIS CIDADES
Veja a lista de presidentes eleitos nos maiores colégios eleitorais do PT no estado:
Roberto Fernandes – Parnaíba
Enofre Carvalho – Floriano
Lina Gonçalves – Barras
Wellington Dantas – Picos
Alan Osório – Piripiri
Rumão da Rocha – Altos
Pouvyno Cardoso – União
Luzia Pereira – Campo Maior
Jonas Santos – José de Freitas
FÁBIO NOVO ASSUMIRÁ DIREÇÃO ESTADUAL DO PARTIDO
A nível estadual, o PED 2025 confirmou o nome do deputado estadual e ex-secretário da Cultura, Fábio Novo, como novo presidente do PT no Piauí. Novo assume o comando da legenda com o desafio de articular alianças e fortalecer o partido nas eleições municipais de 2026.
PARTICIPAÇÃO POPULAR E PARIDADE NAS CHAPAS
Desde sua criação, o PED é considerado uma das marcas democráticas do PT, permitindo que filiados escolham diretamente seus dirigentes. As eleições deste ano seguiram o modelo de votação presencial nos diretórios municipais, das 9h às 17h, além da participação de filiados brasileiros no exterior para a presidência nacional.
As novas direções eleitas terão mandato de quatro anos e deverão respeitar as regras de paridade de gênero (50% de mulheres), além de garantir mínimo de 20% das vagas para jovens, negros, negras e indígenas, tanto nas chapas quanto nas instâncias de decisão.