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Exclusivo FMS de Teresina diz que está em estado de alerta, mas nega casos de intoxicação por metanol

A população pode reportar comercialização de bebidas adulteradas à Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (DECCOTERC) e ao PROCON.

Casos de intoxicação por metanol já provocaram mortes em São Paulo. | Pablo Jacob/Governo de São Paulo

Procurada pela coluna, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina afirmou nesta sexta-feira (3) que, até o momento, não há registros de casos suspeitos de intoxicação por metanol na capital piauiense. A declaração foi fornecida em resposta a questionamentos sobre episódios recentes em São Paulo, Pernambuco e no Distrito Federal.


Monitoramento e ações preventivas

De acordo com a FMS, “após os episódios ocorridos em São Paulo, Pernambuco e no Distrito Federal, a FMS permanece em estado de alerta, realizando reuniões com as áreas técnicas”. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância (CIEVS) está elaborando uma nota técnica para orientar o manejo específico desses casos.

A Fundação ressaltou ainda que os casos de intoxicação exógena são agravos de notificação compulsória, seguem monitorados pela Diretoria de Vigilância em Saúde de Teresina e são atendidos pela rede municipal de saúde, com protocolos clínicos de suporte. Nos casos mais graves, uma das principais condutas é a hemodiálise, procedimento disponível na rede municipal.


Fornecimento de medicamento específico

A FMS também destacou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou chamada pública para identificar fornecedores internacionais do fomepizol, medicamento utilizado no tratamento de intoxicação por metanol, atualmente indisponível no Brasil. A medida atende a um ofício do Ministério da Saúde solicitando urgência no fornecimento.


Ações da Vigilância Sanitária

Quanto à fiscalização, a Fundação explicou que a Vigilância Sanitária Municipal participa de reuniões sobre o tema e aguarda deliberações das instâncias superiores, incluindo o Ministério da Agricultura e a Anvisa. “A Vigilância Sanitária realiza fiscalizações regulares das condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos, enquanto a fiscalização da fabricação de bebidas é de competência do Ministério da Agricultura”, informou a FMS.


Denúncias e contatos

A população pode reportar comercialização de bebidas adulteradas à Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (DECCOTERC) e ao PROCON.

Para casos de suspeita ou confirmação de intoxicação, os contatos disponíveis são:

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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