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Anúncio de Kassab em evento com petistas é desafio para palanque de 2026

Presidente do PSD participará de Encontro em torno de Júlio Cesar em meio à tensão sobre declarações antipatrióticas de Tarcísio e outros

Kassab e Tarcísio na psose do governador paulista em janeiro | reproduçao rede social

O cartaz de divulgação do Encontro do PSD no Piauí consegue a proeza de reunir, numa mesma montagem, um ministro de Lula, um governador petista e um importante opositor do presidente em um momento de alta polarização nacional: com a imposição de tarifas superlativas ao Brasil, oposição apoia decisão de Donald Trump, que trará prejuízos aos setores produtivos do país. Um dos mais contundentes é Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, de quem Kassab é secretário de Governo e articulador da candidatura dele à Presidência.O evento marcado para esta sexta-feira,11, tem tudo para provocar uma grande saia justa.

De acordo com organizadores, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias e o governador Rafael Fonteles participarão do Encontro que tem o objetivo de mostrar a força do PSD em momento de definição de candidaturas aliadas à Rafael Fonteles. O principal nome do Partido, o deputado federal Júlio Cesar Lima quer ser indicado ao Senado. Apesar de ter o apoio de Fonteles ( que já anunciou o nome dele e de Marcelo Castro (MDB) que tentará se reeleger ao Senado), Lima encontra resistências dentro do Partido dos Trabalhadores.

Silêncio

Cauteloso, o presidente do PSD evitou se manifestar sobre a taxação política de Trump, que impõe como condição, o fim dos processos judiciais contra o ex-presidente Bolsonaro, de quem se diz amigo. Já o seu chefe, o governador paulista que chegou a posar para foto usando um boné de apoio à Trump, aproveitou para responsabilizar o presidente Lula pelo tarifaço. De olho no apoio dos bolsonaros em 2026, Freitas tem defendido anistia para o ex-presidente, se mostrando em sintonia com Trump.

Sobre as alianças estadual, Lima tem assegurado que o Partido é livre para fazer os arranjos independente da posição que o Partido adotar em relação à eleição presidencial, mas é inegável que haverá pelo menos mal estar nos palanques que petistas terão que subir e etar ao lado de aliados que votarão no adversário de Lula.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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