PIAUÍ COM 10 VAGAS O primeiro suplente de deputado federal e atual secretário de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, vai protocolar uma representação junto ao STF em defesa da manutenção das dez vagas de deputado federal destinadas ao Piauí em 2026.
Existe uma expectativa que os estados que perdem deputados, como Piauí e Paraíba, consigam postergar no Supremo a mudança na distribuição de vagas para as eleições de 2023.
Com isso, em 2026 nada se alteraria. Lembrando: a Assembleia Legislativa perde 6 parlamentares (cai de 30 para 24).
O QUE ACONTECEU:
A iniciativa busca assegurar que o estado não seja prejudicado pela indefinição sobre a redução do número de cadeiras na Câmara dos Deputados. Para Fábio Abreu, a demora em uma decisão final gera insegurança política e ameaça comprometer conquistas sociais e econômicas.
Principais pontos da representação:
*Indefinição prolongada:*
O impasse sobre a redução ou não das vagas já dura tempo demais, comprometendo o planejamento político e administrativo do estado.
*Impacto financeiro*:
A perda de representatividade resultaria em enormes prejuízos para áreas essenciais como Saúde, Educação e Assistência Social, que dependem diretamente de recursos federais.
*Menor representatividade:*
Reduzir o número de cadeiras enfraqueceria a voz do Piauí no Congresso, limitando a defesa dos interesses da população.
*Litígio favorável com o Ceará:*
Com a possibilidade real de vitória no processo sobre os limites territoriais com o Ceará, o Piauí pode aumentar sua população oficialmente registrada. Esse crescimento populacional lhe garantiria, em vez de perder, o direito de ampliar suas vagas na Câmara.
Segundo Fábio Abreu, a luta pela manutenção das dez vagas é também uma defesa da democracia e da igualdade federativa:
“Não se trata apenas de números, mas da garantia de que o povo piauiense terá sua devida representação em Brasília e que o estado não será penalizado em áreas fundamentais para o seu desenvolvimento”, afirmou.