Ciro Nogueira diz que fiscalização do lixo hospitalar no PI é “frágil”

“Percebemos uma fragilidade preocupante na atuação das autoridades”, ressaltou.

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O senador Ciro Nogueira (PP) alertou para os riscos trazidos pelo descarte incorreto do lixo hospitalar, em discurso realizado nesta segunda-feira (31) no plenário do Senado Federal. Ciro afirmou que, apesar da existência de normas para o descarte, é necessário mais atenção na hora de fiscalizar. Nas últimas semanas, foi noticiado que empresas brasileiras estariam importando lixo hospitalar e comercializando tecidos sujos de sangue como retalhos, inclusive no Piauí.

?Existem normas ambientais e de vigilância sanitária sobre o tema nas esferas municipal, estadual e federal. Existem diversos órgãos responsáveis pela fiscalização da correta destinação dos resíduos de serviços de saúde, mas percebemos uma fragilidade preocupante na atuação das autoridades estabelecidas?, ressaltou.

O parlamentar citou ainda dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE. De acordo com a pesquisa, apenas 18% dos municípios brasileiros utilizam algum tipo de tecnologia de tratamento para os resíduos de serviços de saúde. ?Isso significa que, em mais de 80% dos municípios, o lixo hospitalar é simplesmente queimado ou depositado em ambientes a céu aberto?, alertou o senador.

De acordo com Nogueira, a conduta de comerciantes que se utilizam de materiais que trazem risco à população é inaceitável. ?É impossível aceitar que comerciantes que visam o lucro fácil continuem expondo adultos e crianças a produtos perigosos, possivelmente contaminados, vendidos ao público em geral?, disse.

O senador afirmou que é função das pessoas públicas alertarem a população, tanto para os riscos, como

para as providências que podem ser tomadas. ?Devemos motivar os cidadãos brasileiros a procurarem a

vigilância sanitária e órgãos ambientais de suas localidades?, disse Ciro.

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