Preso preventivamente desde 14 de janeiro, foi sentenciado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro, Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras.
Segundo a setença, que foi dada pelo juiz fedeal Sérgio Moro, Cerveró, comprou um apartamento no Rio de Janeiro com recursos oriundos de uma empresa offshore dirigida por ele. O Ministério Público Federal (MPF) apurou que o apartamento é avaliado em R$ 7,5 milhões e a empresa que comprou foi Jolmey do Brasil, criada para ocultar o dinheiro recebido pelo ex-diretor.
Em seu argumento, o juiz Sérgio Moro, disse que Cerveró não logrou êxito em explicar convincentemente o pagamento de R$ 8 mil reais mensais de aluguel e ainda alterou a versão anterior dos fatos, agora, alegando que, em 2012 e 2013, não mais teria pago aluguéis, mas apenas valores de condomínio e garagista. Segundo o juiz o que Cerveró disse não faz sentido, pois os pagamentos constam, na declaração de rendimentos, como rendo sido feitos a Jolmey (empresa de fachada).
Os advogados de defesa de Cerveró alegaram que ele era apenas o locatário do imóvel e que o aluguel foi reduzido por conta de reformas realizadas por ele.