Ceará recebe autorização da Anvisa para importar a Sputnik V

A decisão abre prerrogativa, inclusive, para que os demais Estados obtenham o mesmo direito, como é o caso do Piauí

Ceará recebe autorização para importar a vacina russa Sputnik V | Celso Júnior e Davi Rosa
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Em decisão similar a tomada em relação ao Maranhão, o Supremo Tribunal Federal deu o aval para que o Governo do Ceará importe e distribua doses da Sputnik V, imunizante russo contra o coronavírus. Com o indicativo, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não oficialize uma resposta até o dia 29 de abril, o Estado terá o aval para dar prosseguimento ao processo de importação da vacina. 

A decisão abre prerrogativa, inclusive, para que os demais Estados obtenham o mesmo direito, como é o caso do Piauí, em que o governador Wellington Dias (PT) já sinalizou para a possibilidade de ingressar no Supremo. 

Quanto ao caso do Ceará, a expectativa do governador Camilo Santana é que haja a importação de 5,87 milhões de doses. 

No processo, Lewandowski estabeleceu que a Anvisa tem o prazo de 30 dias, que começou a ser contado no último dia 31 de março, para oficializar uma resposta.

Ceará recebe autorização para importar a vacina russa Sputnik V (Foto: Celso Júnior e Davi Rosa)

Piauí quer importar 2 milhões de doses

Presidente do Consórcio Nordeste, o governador Wellington Dias (PT) indicou recentemente que um grupo de líderes do Nordeste e Norte pretende importar 66 milhões de doses do imunizante russo Sputnik V. "Há um processo da licença de importação dos Estados, encabeçado pelo Consórcio Nordeste com a participação de alguns Estados do Norte. O que queremos é o cumprimento da lei 124 de 2021, que reconhece a calamidade, precisando de mais vacina, onde é possível a autorização emergencial", disse. 

A lei citada pelo governador piauiense concede a possibilidade da utilização de vacinas já aprovadas por órgãos reguladores de outras nações, acelerando o processo de liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Cada semana que a gente atraso, é um atraso também na entrega, que precisa dessa autorização para sair da Rússia e vir para o Brasil", reverberou. 

Veja a quantidade de cada estado:


  1. Bahia: 9.770.280
  2. Acre: 656.340
  3. Rio Grande do Norte: 300.010
  4. Maranhão: 4.582.860
  5. Mato Grosso: 1.201.500
  6. Piauí: 2.173.610
  7. Ceará: 5.581.610
  8. Sergipe: 400.000
  9. Pernambuco: 4.000.000
  10. Rondônia: 937.590
  11. Pará: 37.000.00


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