“Carminhas” e “Dilmas” tiveram um desempenho ruim no 1º turno

Ter um nome de urna famoso ou peculiar não basta para ser eleito.

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"Dilmas" eram muitas, mas a maioria fracassou. Já os "Lulas" tiveram desempenho razoável só no Legislativo, e os "Obamas", sem exceção, se deram mal no primeiro turno das eleições municipais. Levantamento nos dados do TSE mostra que ter um nome de urna famoso --ou peculiar-- não basta para ser eleito.

Um dos exemplos é a personagem de TV do momento: a vilã Carminha, da novela Avenida Brasil, da Rede Globo.

Ao todo, 161 xarás dela se candidataram --mais do que as 144 "Dilmas"--, mas apenas cinco se elegeram vereadoras e uma, vice-prefeita.

Outras soluções, como apelidos "animais" ou monossilábicos surtiram melhor efeito: um futuro encontro entre os novos prefeitos paulistas poderá juntar Tatu, Boi, Piriquito e Grilo em uma mesa. E Mi, Pi, Dê e Gi em outra.

O mesmo não ocorrerá com personagens que pipocaram em todos país, como as mulheres Pera, Perereca, Bambu ou Maravilha, ou com os Homens Aranha, de Ferro, Cueca ou Caju. Eleitos, nessa categoria, são coisa rara.

Os dados do TSE apontam que o avanço no percentual de mulheres eleitas é lento.

No país, 13,3% dos novos vereadores são mulheres. Em 2008, foram 12,53%. A lei determina um mínimo de 30% de candidaturas femininas.

Nas prefeituras, o percentual é ainda menor: nas vitórias do primeiro turno, só 11,85% foram de mulheres.

Nas capitais, apenas Teresa Surita (PMDB) venceu, em Boa Vista. E Vanessa Grazziotin (PC do B), em Manaus, é a única a disputar o segundo turno nesse universo, de 17 cidades.

Entre os partidos, o PSOL desencantou e elegeu prefeito pela primeira vez. Já o PCO, que lançou só 11 postulantes a vereador e cinco a prefeito, saiu com as mãos abanando.

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