Carlos Bolsonaro mira contra cardápios veganos: “sequestrada pela esquerda”

O texto destaca ainda relatos de arrependimento de indivíduos que adotaram essas dietas e posteriormente enfrentaram problemas de saúde.

Carlos Bolsonaro quer proibir cardápios veganos nas escolas públicas | Câmara do Rio/Reprodução
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No Rio de Janeiro, um novo projeto de lei apresentado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL) está causando polêmica. A proposta legislativa visa proibir a implementação de cardápios vegetarianos e/ou veganos nas escolas públicas da cidade, alegando que a pauta foi "sequestrada pela esquerda radical". O projeto já foi oficialmente registrado na Câmara Municipal e promete ser um ponto de tensão nas próximas sessões.

O QUE DIZ A MATÉRIA? De acordo com o texto do projeto, "fica expressamente proibida a instituição de cardápios vegetarianos e/ou veganos, em todas as suas modalidades, nas creches e escolas públicas da Cidade do Rio de Janeiro". Além disso, a proposta estabelece que não será permitido qualquer estímulo ao vegetarianismo ou veganismo dentro do ambiente escolar, seja através de atividades curriculares ou extracurriculares.

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SEGURANÇA NAS DIETAS - O vereador justifica sua proposta apontando para uma suposta adoção indiscriminada de cardápios vegetarianos e veganos por escolas no Brasil e no mundo, citando uma matéria do jornal O Globo. O filho de Jair Bolsonaro argumenta que há controvérsias sobre a segurança e a adequação de dietas vegetarianas e veganas para crianças e adolescentes, sugerindo que a imposição dessas dietas nas escolas poderia ser prejudicial à saúde dos estudantes devido à falta de nutrientes essenciais fornecidos tradicionalmente por carnes e produtos animais.

ARREPENDIMENTO? O projeto também ressalta a importância de respeitar a diversidade alimentar, enraizada geneticamente no ser humano, e questiona a eficácia de dietas vegetarianas e veganas sem uma supervisão nutricional adequada. O texto destaca ainda relatos de arrependimento de indivíduos que adotaram essas dietas e posteriormente enfrentaram problemas de saúde.

ESPECTRO POLÍTICO - Além de questões nutricionais, o vereador expressa preocupação com o que ele descreve como uma tendência de "sequestro" da política alimentar por grupos de esquerda, associando-a a agendas militantes e a movimentos de "ecofanatismo".

A proposta começará a ser analisada na Casa Legislativa

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