O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vereador Carlos Bolsonaro, afirmou neste domingo (14) que a escolta da polícia penal para levar o ex-presidente ao hospital foi o “maior circo armado da história do Brasil”. Segundo o vereador, a presença da polícia tinha o objetivo de “humilhar” Bolsonaro.
Um comboio com mais de 20 homens armados de fuzis ostensivamente, acompanhados de mais de 10 batedores, reduzindo a velocidade da bem abaixo da permitida na via, apenas para promover a humilhação de um homem honesto, afirmou.
Bolsonaro deixou a prisão domiciliar neste domingo pela primeira vez desde que foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado.
Ele realizou uma cirurgia para remoção de lesões de pele. O procedimento terminou por volta das 12h. Bolsonaro estava acompanhado de dois filhos: Carlos e o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan.
Carlos também criticou a vigilância do pai dentro do hospital: "Homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo, em nome da tal 'missão dada, missão cumprida' - até mesmo durante uma cirurgia! Isso é método de abate".