A definição do pré-candidato da base aliada só deve acontecer após o dia 02 de abril. A data é o prazo máximo para a desincompatibilização dos gestores que pretendem disputar as eleições deste ano e é citada por dois dos principais partidos que compõem o bloco governista: PT e PMDB. Mesmo com a manutenção das quatro pré-candidatos da base, uma quinta alternativa ? o ex-secretário de Fazenda, Antônio Neto ? tem crescido como nome de consenso para a união das 12 legendas de apoio ao governador Wellington Dias (PT).
O deputado estadual João Mádison (PMDB) adianta que o caminho do PMDB só será definido após a escolha de Dias.
O posicionamento foi acertado durante a reunião realizada na última segunda-feira com a cúpula peemedebista. ?É o partido que vai dizer o rumo que tomará e, para isso, iremos consultar as lideranças do interior?, disse. O discurso contido é repetido pelo presidente da Assembléia Legislativa, o deputado estadual Themístocles Sampaio Filho (PMDB).
?Defendemos o nome do Marcelo como o de consenso, mas se não for ele ainda teremos que analisar?, destacou, lembrando que a ida à oposição ainda é uma ?possibilidade? a ser apreciada ?depois do dia 02?. Já a troca dos ?Antônios? só deverá ser concretizada no anúncio do pré-candidato apoiado pelo governador. O secretário estadual de Educação e atual pré-candidato petista, Antônio José Medeiros, confirma que está disposto a retirar seu nome caso a substituição recaia dentro dos quadros do partido.
?O governador está fazendo suas conversações com as demais siglas e até o dia 02 deve anunciar alguém que una.
Ele possui a minha concordância se decidir apoiar o Antônio Neto?, ressalta, pontuando que ?todo o esforço? está sendo feito nesse sentido. O prefeito Sílvio Mendes (PSDB), virtual candidato da oposição, terá que tomar a decisão sobre a permanência na Prefeitura de Teresina sem saber quem será principal seu adversário. (S.B)