Candidato a deputado! Saiba quem é Misinho, policial baleado na Zona Oeste

Altamir Senna Oliveira Junior, chamado de “Misinho”, saiu da prisão há pouco mais de um mês.

Saiba quem é Misinho, policial baleado na Zona Oeste | Reprodução
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Há pouco mais de um mês, Altamir Senna Oliveira Junior, também conhecido como "Misinho," foi libertado da prisão. Sua liberdade foi concedida em 15 de setembro, após ter sido detido em novembro do ano anterior por sua conexão com o jogo do bicho. Além de seu envolvimento com o bicheiro Bernardo Bello, a polícia descobriu que Misinho mantinha comunicação com Adriano da Nóbrega, enquanto o ex-capitão da PM, miliciano e assassino profissional estava foragido. 

Antes de sua prisão, o policial também concorreu como candidato a deputado federal. Filiado ao União Brasil, Senna participou das últimas eleições e recebeu uma verba de R$ 1,35 milhão do Fundo Eleitoral para sua campanha.

De acordo com a Polícia Militar, os agentes do 40º BPM se dirigiram à Rua Macedo Coimbra, em Campo Grande, na tarde deste sábado, em resposta a relatos de disparos de arma de fogo. No local, os policiais foram informados de que a vítima teria sido alvo de uma tentativa de assalto e acabou baleada, sendo posteriormente socorrida.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária emitiu um comunicado onde lamentou o incidente e informou que abrirá uma investigação preliminar para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. A 35ª Delegacia de Polícia (Campo Grande) está encarregada de investigar o caso.

Altamir Senna foi denunciado por organização criminosa e corrupção ativa. Ele foi preso durante a Operação "Fim de Linha" do Ministério Público, em novembro do ano passado. Em investigação do MP, Misinho foi apontado como intermediário direto do bicheiro Bernardo Bello. Os promotores afirmam que o inspetor auxilia e representa Bello em reuniões com contraventores e milicianos. Para tentar evitar ser grampeado, Misinho usava três celulares, sendo um deles em nome de terceiros e de uso exclusivo para conversar e trocar mensagens com Bernardo Mello. O contraventor era o único contato salvo no aparelho usado apenas para tratar de "assuntos escusos", segundo o MP.

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