Câmara do DF analisa nesta tarde candidaturas à eleição indireta para governador

A eleição deverá ser realizada no dia 17 deste mês, segundo informações da Câmara Legislativa.

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A Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal (DF) analisa, daqui a pouco, as candidaturas registradas ontem (7) para a eleição indireta que escolherá o novo governador do DF. A eleição deverá ser realizada no dia 17 deste mês, segundo informações da Câmara Legislativa.

A Procuradoria-Geral da Casa está analisando a documentação dos candidatos, e a conclusão desse trabalho deverá ser publicada amanhã (9) no Diário Oficial da Câmara Legislativa nesta sexta-feira (9).

Nesta quinta-feira (8), o Diário Oficial publicou o registro de dez candidatos: Wilson Lima (PR), Antônio Ibañez Ruiz (PT), Nilton Reis (PV), Newton de Carvalho (PSL), José Messias (PCdoB), Virgílio Macedo (PSDC), Luiz Filipe Coelho (PTB), Aguinaldo Silva (PRB), José Pereira (PRTB) e Rogério Rosso (PMDB).

O DEM, partido do qual fazia parte o ex-governador José Roberto Arruda, não apresentou candidato.

Acusado de chefiar um suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, Arruda licenciou-se do cargo de governador e, posteriormente, teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF. Ele está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde o dia 11 de fevereiro, acusado de envolvimento na tentativa de suborno de uma testemunha do esquema.

Com o afastamento de Arruda, o então vice-governador Paulo Octávio assumiu o cargo, mas renunciou. Em seguida, assumiu o presidente da Câmara Distrital, Wilson Lima, um dos registrados para concorrer à eleição indireta.

Um pedido de intervenção no DF, feito no dia 11 de fevereiro pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Atenção

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto declarou, em entrevista concedida hoje (8) ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que o DF ainda convive com um quadro de indefinição política que exige observação do Ministério da Justiça. Ele acredita ainda que é necessário qeu o governo federal dê atenção em relação à segurança pública local.

Segundo ele, o governo federal está atento para que a vida do cidadão não seja afetada na área segurança pública, "embora tudo esteja correndo de forma normal" nessa área. Ele disse que, enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal acompanha a situação do DF para definir se haverá necessidade de intervenção federal, "em caso de instabilidade política".

Luiz Paulo Barreto informou que já encaminhou à Polícia Federal relatório recebido do ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União (CGU), em que são apontadas 177 irregularidades na área da administração pública do DF. Parte desse relatório deve ser incluído ao inquérito da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que constatou irregularidades no Executivo local. A outra parte das irregularidades detectadas pela CGU irá compor inquéritos específicos.

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