O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou os avanços do país no enfrentamento à fome durante o Prêmio Brasil Sem Fome, iniciativa do governo federal que reconhece e divulga projetos com resultados concretos no combate à insegurança alimentar.
Segundo o ministro, o prêmio tem como objetivo valorizar boas práticas desenvolvidas por estados, municípios e pela sociedade civil, além de fortalecer políticas públicas e acelerar a redução da fome no Brasil. “É um reconhecimento para quem está fazendo a diferença na ponta, garantindo comida na mesa de quem mais precisa”, afirmou.
Wellington Dias ressaltou que o país voltou a enfrentar a fome nos últimos anos, mas que os números atuais mostram uma mudança significativa de cenário. “Encontramos o Brasil de volta ao mapa da fome, mas estamos fechando o ano de 2025 com mais de 30 milhões de pessoas fora dessa condição. Isso faz uma enorme diferença, inclusive para a economia, porque quando as pessoas têm o que comer, a economia também se fortalece”, destacou.
O ministro explicou que a premiação funciona como um incentivo simbólico, comparado por ele a um “Oscar” da segurança alimentar, entregue a quem obteve os melhores resultados. “Nada melhor do que encerrar o ano garantindo que cada pessoa que se dedicou para alcançar esses resultados seja reconhecida. A premiação valoriza quem conseguiu avançar na segurança alimentar”, disse.
De acordo com Wellington Dias, os critérios de avaliação se baseiam em medições feitas pela Escala Brasileira de Segurança Alimentar, que acompanha milhares de famílias em todo o país. O levantamento considera, entre outros fatores, famílias que saíram da pobreza, conquistaram emprego e melhoraram suas condições de vida. “Por trás desses números, existem milhares de pessoas que se dedicam diariamente, por isso esse reconhecimento é tão importante”, afirmou.
O ministro também destacou o desempenho do Piauí, que se consolidou como um dos estados que mais reduziram a insegurança alimentar no Brasil. “O Piauí é hoje um dos estados que mais avançaram nessa redução, sendo o primeiro do Nordeste".