Bolsonarista, centrão raiz: Saiba como Cajado relatará o arcabouço fiscal

As novas regras fiscais foram apresentadas na última semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que assumiu o cargo na gestão Lula.

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Cláudio Cajado é o deputado federal indicado para ser o relator do projeto de lei complementar que trata do arcabouço fiscal. Embora o nome dele tenha sido apontado como o preferido do presidente da Câmara, Arthur Lira, a confirmação oficial só ocorrerá depois que o governo enviar o texto para o Congresso Nacional.

As novas regras fiscais foram apresentadas na última semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que assumiu o cargo na gestão Lula.

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Cajado é natural de Salvador e tem 60 anos de idade. Ele foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1995, quando ainda estava filiado ao PFL - partido ligado ao político baiano Antônio Carlos Magalhães. Quando o partido se transformou em DEM, o deputado permaneceu filiado e foi reeleito em 2011 e 2015. A partir das eleições de 2019, Cajado se filiou ao PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Cláudio Cajado será o relator do arcabouço fiscal (Foto: Agência Câmara)Além de ser correligionário e amigo de Lira, o parlamentar deu apoio a reeleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Em publicações nas suas redes sociais, ele compartilhou fotos de atividades de campanha em cidades baianas, pedindo votos para o candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto, e para Bolsonaro. Porém, ambos foram derrotados no pleito passado. 

Cajado é um político experiente e influente na Bahia. Sua indicação como relator do projeto de lei complementar pode ser vista como um sinal da confiança que Lira deposita nele. 

Qual será sua posição em relação ao texto? 

Centrão raiz, Cajado não deve ser um empecilho para a aprovação da matéria, que teve os seus pontos bem avaliados por políticos das mais distintas esferas, inclusive por Arthur Lira. Assim, a expectativa é que o relatório seja favorável ao arcabouço fiscal apresentado pela equipe econômica de Lula.

Vale frisar, que apesar de bolsonarista, Cajado não está no polo da radicalização, ou seja, não terá uma postura totalmente contrária ao que o novo Governo Federal tende a apresentar de propostas na Casa Legislativa. 

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