O setor de energia eólica piauiense recebeu a aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de três financiamentos para os complexos eólicos Chapada do Piauí I, II e III, com potencial de geração equivalente a 436,7 MW; a informação foi confirmada ontem pela instituição. Ao todo, o valor total liberado chega a R$ 1,3 bilhão, demandando uma revolução na região, tendo em vista que serão abertos cerca de mil empregos diretos e 2,3 mil indiretos no Estado. Mediante a anuência da financeira, a área continuará a ser desenvolvida por um novo patamar, abstraindo avanços econômicos imprescindíveis na construção de um Piauí cada vez melhor.
Quanto ao aporte dado pelo BNDES aos projetos focados nas energias renováveis, o secretário de Mineração, Luís Coelho, indicou que o apoio tem sido primordial no andamento das obras, assim, o gestor explicou como o aporte se reflete em benefícios para a população.
“Não é de se estranhar a liberação, o BNDES vem financiando os outros projetos de energia eólica no Estado, é importante porque com o dinheiro o empresário termina com mais rapidez, mais rápido se produz energia e consequentemente movimenta a economia”, detalhou. Com os avanços prospectados mediante a liberação dos recursos, o secretário impôs. “É um investimento que não tem erro”, disse.
Nos projetos abarcados pelo complexo eólico serão usados 247 aerogeradores, sendo que estes obedecerão à política implantada pelo banco, privilegiando a aquisição de componentes fabricados no país. Tal medida contempla a valorização da produção nacional, alçando a circulação de proventos em solo brasileiro. Ainda nesse estreitamento, cabe ressaltar que somente na fase de operação serão 170 postos diretos e 230 indiretos abertos; número que será consolidado e ampliado com a evolução das etapas.
FINANCIAMENTOS – O Complexo Eólico Chapada do Piauí II lidera o ranking de financiamento aprovado pelo BNDES, somando no total R$ 575 milhões, as suas obras criarão 450 empregos diretos e 800 indiretos, dispostos em seis parques com geração de 172,4 MW. Além das vagas abertas durante esse processo, na fase de operação serão ocupados 30 postos diretos e 60 indiretos, ajudando na elevação da renda e da economia estadual.
Em segundo aparece o Complexo Eólico Chapada do Piauí I, com o aporte de R$ 555 milhões. Nesse apontamento, sete parques eólicos serão instalados com 115 aerogeradores, alcançando o potencial de geração de 205,1 MW. Já o Complexo Eólico Chapada do Piauí III foi o terceiro em volume de recursos com R$ 170 milhões, impondo a concretização de dois parques com capacidade de geração de 59,2 MW, trazendo benefícios para os moradores dos municípios de Marcolândia e Caldeirão Grande do Piauí, na chapada do Araripe, região do Alto Médio Canindé.