Barroso e Lula retiram grades que protegiam STF após 8 de janeiro

Grades foram retiradas pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, acompanhado do presidente Lula.

Barroso e Lula retiram grades que protegiam STF após 8 de janeiro | Reprodução
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As grades localizadas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília foram removidas na tarde desta quinta-feira (1º). Essa ação simbólica ocorreu durante o intervalo da sessão de abertura do ano do Judiciário.

Na tarde desta quinta-feira (1º), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, conduziu a retirada das grades de proteção restantes em frente ao prédio. Acompanhando essa ação estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro do STF Alexandre de Moraes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Flávio Dino, futuro ministro do STF.

A maioria das grades já havia sido retirada pelos seguranças, também nesta quinta-feira. As grades no Planalto, no STF e na Praça dos Três Poderes começaram a ser instaladas em 2013 para reforçar a segurança em meio aos protestos contra a então presidente Dilma Rousseff.

Segundo a assessoria do STF, elas passaram a cercar o local, de forma fixa, em 2016. De lá para cá, ao longo dos últimos anos, foi feito um reforço e ampliação da quantidade de grades.

No Palácio do Planalto, as grades foram removidas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em maio deste ano. Já as grades do Congresso Nacional foram retiradas no dia 8 de janeiro de 2024, durante a cerimônia "Democracia Inabalada", que marcou um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes.

O evento de abertura do ano do Judiciário, no STF, contou com a participação de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco.

"Felizmente eu não preciso gastar muito tempo e nem energia falando de democracia, porque as instituições funcionam na mais plena normalidade, convivência harmoniosa e pacífica de todos", disse Barroso, presidente da Corte, em seu discurso.

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