A Itália autorizou a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato a partir do próximo dia 15 de junho. A informação foi repassada pelo Ministério da Justiça nesta quarta-feira (10).
Pizzolato é um dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento do mensão, onde a sua pena ficou em 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro e acabou fugindo para Itália e o Brasil vem tentando fazer com ele seja extraditado desde então.
Em 6 maio, o Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, havia suspendido a extradição do ex-diretor do BB e agendado nova audiência a fim de analisar recurso protocolado pela defesa de Pizzolato. No último dia 4, a Corte rejeitou o recurso e manteve a extradição dele para o Brasil.
O Governo do Brasil tem, a partir de 16 de junho, 20 dias para trazer de volta o ex-diretor do Banco do Brasil. O Minist;erio da Justiça informa que mesmo que Pizzolato entre com recurso o processo não será paralisado, a não ser que a Justiça Italiana emita liminar onde suspenda a extradição de Pizzolato.
Conforme o Ministério da Justiça, o governo brasileiro tem 20 dias a partir do dia 16 para trazer Pizzolato de volta. Segundo a pasta, mesmo que ele entre com recurso no Conselho de Estado, o processo não será paralisado, a menos que a Justiça Italiana emita liminar suspendendo a extradição.
Confira na íntegra nota divulgada pelo Ministério da Justiça:
O governo italiano autorizou a extradição de Henrique Pizzolato a partir do dia 15 de junho. As autoridades brasileiras estarão prontas para cumprir imediatamente o processo de extradição, salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido.