O ato de 7 de setembro, que buscava unificar a direita e fortalecer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acabou expondo divisões dentro do bolsonarismo. De um lado, o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, gerou grande repercussão ao chegar de helicóptero e compartilhar vídeos com seus apoiadores, enquanto do outro lado estava Ricardo Nunes, atual prefeito e candidato à reeleição, apoiado por figuras como o governador Tarcísio de Freitas e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
crescimento eleitoral de marçal
A disputa entre Marçal e Nunes evidenciou uma divisão entre os apoiadores bolsonaristas. Marçal, que conta com o apoio de políticos como Nikolas Ferreira e Cleitinho, viu sua popularidade crescer ao ponto de empatar com Nunes e Guilherme Boulos nas pesquisas. No entanto, Nunes mantém uma relação de proximidade com Bolsonaro, embora não tenha conseguido novos vídeos de apoio do ex-presidente para sua campanha.
A tensão ficou ainda mais clara quando, no evento de 7 de setembro, aliados de Nunes alegaram que Bolsonaro teria feito críticas a Marçal, chamando-o de "picareta". A fala, porém, foi negada pelo próprio Bolsonaro, que afirmou que não estava se referindo a Marçal especificamente. Silas Malafaia, organizador do ato, também criticou o candidato do PRTB, questionando seu comprometimento com a campanha.
possível vantagem a Guilherme Boulos
Com essa divisão, analistas políticos acreditam que Guilherme Boulos poderá garantir vaga no segundo turno, enquanto Marçal e Nunes disputam intensamente o apoio da base bolsonarista, que poderá definir o rumo da eleição em São Paulo.
Para mais informações, acesse meionews.com