Wladimir Costa (SD-PA) é um parlamentar conhecido. Mais pela excentricidade do que por outras qualidades. Estourou um lança-confete ao votar a favor do impeachment de Dilma (numa sessão que, por si só, talvez represente um marco da vergonha alheia nacional pelos discursos bizarros de muitos de nossos parlamentares).
Voltando a Costa… Defensor do presidente, ele tatuou a palavra “Temer” no braço quando o peemedebista podia perder o cargo na votação na Câmara das denúncias dos donos da JBS. O deputado deu a entender que a tatuagem era definitiva. Na verdade, era fake – feita de henna, tinta que sai. Mas conseguiu chamar a atenção para si.
Para uma jornalista que pediu que ele mostrasse a tal tatuagem, respondeu: “Pra você, só se for o corpo inteiro”. Trata-se de assédio sexual.
Costa também foi flagrado no plenário da Câmara pedindo, em uma conversa no Whatsapp, que uma jornalista mandasse a ele um nude: “Mostra a tua bunda, afinal não são suas profissões que a destacam como mulher, é sua bunda. Vai lá, põe aí, garota”.