Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, lançou uma ação judicial contra o influenciador digital Felipe Neto, após o youtuber ter proferido comentários ofensivos durante uma sessão em 23 de abril. O embate surgiu quando Neto referiu-se a Lira como "excrementíssimo", uma fusão irônica de "excelentíssimo" com "excremento", em crítica à atuação política do parlamentar.
ARGUMENTOS DA PROCURADORIA PARLAMENTAR: a procuradoria parlamentar, órgão responsável pela defesa dos membros da câmara, fundamentou a ação argumentando que a declaração de neto configurou injúria, atingindo não apenas a pessoa de lira, mas também a integridade da instituição. A petição busca uma compensação de no mínimo R$ 200 mil por danos morais, em resposta à suposta violação dos direitos do parlamentar.
CONTEXTO E AMPLIFICAÇÃO: a procuradoria ressaltou o contexto em que a ofensa ocorreu, alegando que a atitude de neto foi premeditada, visando gerar polêmica e obter popularidade nas redes sociais. O órgão também destacou o alcance significativo do influenciador, enfatizando que suas ações têm um impacto considerável na opinião pública.
REAÇÃO E CONTRAPONTO DE FELIPE NETO: Neto, por sua vez, não se manifestou em resposta à ação judicial. Anteriormente, ele negou qualquer intenção de difamar Lira, afirmando que sua intenção era apenas fazer uma crítica irônica à postura política do presidente da Câmara. O influenciador argumentou que tem sido alvo de tentativas de silenciamento, mas reiterou sua determinação em resistir a esses esforços.
DESDOBRAMENTOS E IMPLICAÇÕES LEGAIS: além da ação civil, a polícia legislativa da câmara dos deputados também iniciou uma investigação contra neto por suposta injúria contra lira. O caso levanta questões sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade dos indivíduos influentes nas redes sociais.