O trabalho do presidente Lula (PT) é aprovado por 54% dos eleitores e reprovado por 43%, de acordo com uma pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (10). Outros 4% dos entrevistados não souberam ou não responderam. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os resultados mostram que a aprovação voltou a se distanciar da reprovação. Em maio, os índices eram de 50% de aprovação e 47% de reprovação, indicando um empate técnico entre os dois indicadores. A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios, entre os dias 5 e 8 de julho. O estudo foi encomendado pela Genial Investimentos e possui um intervalo de confiança de 95%.
AVALIAÇÃO POR RENDA FAMILIAR
A aprovação de Lula entre eleitores com renda familiar de até 2 salários mínimos aumentou de 62% para 69%, enquanto a reprovação caiu de 35% para 26%. A margem de erro nesse grupo é de 4 pontos percentuais. Com isso, a vantagem de aprovação sobre a reprovação chegou a 43 pontos, a maior desde o início do mandato.
AVALIAÇÃO NO ELEITORADO EVANGÉLICO
Entre os eleitores evangélicos, Lula é mais reprovado (52%) do que aprovado (42%). No entanto, a diferença de 10 pontos é a menor desde outubro de 2023 e vem caindo desde fevereiro de 2024, quando a reprovação atingiu 62% e a aprovação foi de 35%. A margem de erro é de 4 pontos.
AVALIAÇÃO DE ELEITORES COM ENSINO FUNDAMENTAL
Entre os eleitores com ensino fundamental, a aprovação subiu de 60% para 65% e a reprovação caiu de 37% para 30%, com uma margem de erro de 4 pontos. A diferença de 35 pontos em julho é a segunda maior desde o início do mandato.
AVALIAÇÃO POR IDADE
Ao segmentar por idade, houve variações dentro da margem de erro entre eleitores de 16 a 34 anos e aqueles com 60 anos ou mais. Entre eleitores de 35 a 59 anos, a aprovação aumentou de 50% para 56%, enquanto a reprovação diminuiu de 48% para 41%. A margem de erro é de 3 pontos.
AVALIAÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES
Segundo a Quaest, houve uma redução na reprovação do trabalho de Lula tanto entre homens quanto entre mulheres. A reprovação no público feminino caiu de 44% para 39% e no masculino de 51% para 45%. A aprovação oscilou dentro da margem de erro de 3 pontos: entre as mulheres, passou de 54% para 57%, e entre os homens, de 47% para 50%.