A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro contratou os serviços do advogado especializado em direito criminal Daniel Bialski para representá-la no contexto das investigações relacionadas à suposta comercialização ilícita de presentes oficiais recebidos durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A seleção desse advogado ocorre após a Polícia Federal solicitar a quebra do sigilo fiscal e bancário tanto de Michelle quanto do próprio Jair Bolsonaro. A decisão sobre esse pedido está nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que planeja obter insights da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de tomar sua decisão.
No início da tarde, o advogado Bialski divulgou uma declaração oficial: "A equipe jurídica responsável pela defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comunica que solicitou acesso aos documentos processuais para obter conhecimento das alegações existentes que possam potencialmente envolver o nome dela", conforme consta no comunicado.
"Contudo, é importante destacar que 'a Sra. Michelle Bolsonaro está completamente confiante, uma vez que não teve envolvimento e não tem conhecimento de qualquer atividade irregular ou ilícita'", conclui o comunicado.
Nesta segunda-feira, 14 de agosto, a colunista Andréia Sadi do g1 divulgou que a Polícia Federal já identificou indícios suficientes para considerar Michelle Bolsonaro como suspeita no caso das joias.
A ex-primeira-dama provavelmente será convocada para prestar depoimento, embora não haja urgência em fazê-lo, visto que já há fundamentos para proceder com o processo de suspeita com base nas evidências existentes.
Além de atender Michelle Bolsonaro, o advogado Daniel Bialski também representou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro em outras situações.