Após indiciamento do pai, Eduardo Bolsonaro pede que príncipe saudita peça joias de volta

O relatório da PF também aponta indícios de que Bolsonaro tinha conhecimento e se beneficiou do esquema de venda das joias

Montagem mostra Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman | Montagem/MeioNews
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Na segunda-feira (8), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez um apelo público incomum ao príncipe da Arábia Saudita, pedindo que ele solicitasse de volta as joias presenteadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em meio a uma entrevista à CNN, Eduardo afirmou que a investigação sobre o desvio desses itens do acervo presidencial carece de justiça, acusando-a de perseguição ao seu pai.

Jair Bolsonaro e príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman - Foto: Reprodução

 indiciaMENTO DE Jair Bolsonaro e outras 11 pessoas

Na semana passada, a Polícia Federal concluiu o inquérito indiciando Jair Bolsonaro e outras 11 pessoas, sob a suspeita de desvio de joias avaliadas em até R$ 6,8 milhões. O relatório, agora sob sigilo determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, revela que entre os objetos estariam presentes presentes da família real saudita.

Eduardo Bolsonaro enfatizou que seu pai devolveu todos os presentes recebidos durante seu mandato, incluindo os de natureza pessoal. No X (antigo Twitter), o parlamentar repetiu seu apelo em inglês, ressaltando a simplicidade e desapego de Bolsonaro, que teria retornado até mesmo presentes considerados pessoais pela comissão oficial.

Eduardo Bolsonaro e príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman - Foto: Reprodução

esquema de venda das joias

O relatório da PF também aponta indícios de que Bolsonaro tinha conhecimento e se beneficiou do esquema de venda das joias, supostamente utilizando parte dos valores para cobrir despesas pessoais durante uma estadia nos Estados Unidos. A investigação destaca trocas de mensagens que sugerem sua participação na operação, ampliando as dimensões do caso que agora aguarda decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre futuras denúncias.

Para mais informações, acesse meionews.com

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