Ao assumir Casa Civil, Palocci nega ser conselheiro político

Palocci se assumiu como

Antonio Palocci | Divulgação
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O novo ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, negou neste domingo, ao receber o cargo do ex-ministro Carlos Eduardo Esteves Lima, que irá se dedicar à função de uma espécie de conselheiro político da presidente Dilma Rousseff. Ex-chefe da Fazenda, que deixou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva após o escândalo de quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, Palocci disse que não será sua atribuição discutir temas políticos centrais e informou que será mais um do "time" de Dilma.

"Esperem da Casa Civil todo o apoio, espaço da diálogo franco sobre grandes desafios, tenham como um de vocês, um da equipe, um do time", declarou, informando ainda que adotará o estilo de "economia de palavras" ao informar sobre os programas de governo a serem executados por sua pasta.

Palocci também garantiu que não interferirá na atuação de outras pastas. "Nenhum servidor da Casa Civil, inclusive este que vos fala, estará autorizado a se pronunciar sobre assuntos específicos das outras pastas. Respeitaremos os ministros e ministras em suas respectivas funções", afirmou.

O ex-ministro Carlos Eduardo Esteves Lima, que ocupou interinamente a Casa Civil após a queda de Erenice Guerra, não citou em seu discurso de despedida a antecessora, exonerada do governo após suspeitas de tráfico de influência e cobrança de propina a empresários. Erenice sempre negou as acusações.

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