O ex-secretário de Fazenda, Antônio Neto (PT), principal nome cotado para encabeçar a chapa governista, estava presente ontem no evento de inauguração de uma das etapas da reforma do Hospital Getúlio Vargas, e comentou as especulações em torno da possível indicação do governador Wellington Dias.
Questionado se sua candidatura não seria uma imposição dentro do bloco governista, Neto respondeu que ?na política não existe imposição. Tudo que for imposto é rejeitado?. A poucas semanas do anúncio do candidato defendido por Dias, o ex-secretário admite que está pronto para encarar o desafio de unir os 12 partidos da base. ?É uma missão honrosa [ser governador]. Me coloco à disposição, mas quem decide é o Wellington e o que ele decidir eu estarei de braços abertos?, esquivou-se.
Antônio Neto foi trocado pelo secretário estadual de Educação, Antônio José Medeiros, como pré-candidato do PT no final do ano passado. Com a permanência do governador no cargo, a concorrência entre Medeiros, o senador João Vicente Claudino (PTB), o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) e o vice-governador Wilson Martins (PSB), foi acirrada com mais um concorrente: o ex-secretário de Fazenda, que tem a seu favor, até o momento, a capacidade de não ser vetado pelos demais pré-candidatos. (S.B.)