Ano eleitoral: Mudanças causam pouco impacto, diz cientista

- Muitos políticos estão pensando os arranjos políticos tendo em vista as eleições de 2014, diz ele.

CLÉBER | Para cientista, cenário não deve mudar com as eleições | Reprodução Jornal MN
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O cientista político Cléber de Deus acredita que as mudanças nas Casas Legislativas durante o ano eleitoral devem causar poucas modificações efetivas na agenda política piauiense este ano.

O professor da Universidade Federal do Piauí destaca que “essas mudanças de parlamentares são uma constante e não devem se traduzir em um impacto significativo”.

Para Cléber, a Assembleia Legislativa do Piauí já “perdeu a importância de produzir leis estruturantes em função dos enormes poderes do Executivo. A maioria dos projetos que tramitam são sobre títulos de cidadania e utilidade pública”.

Muitos políticos devem aliar com equilíbrio a campanha eleitoral e as atividades no Legislativo estadual e municipal, mas outros, no entanto, poderão se dedicar mais às eleições de 2012, deixando de lado os compromissos assumidos no mandato.

O prazo de desincompatibilização, que segue até abril, tem o objetivo de impedir que o agente público, no uso desses cargos, função ou emprego, venha a se utilizar da própria administração pública em proveito pessoal.

“Na verdade, muitos políticos estão pensando os arranjos políticos tendo em vista as eleições de 2014. O perfil dos parlamentares que virão a substituí-los, caso sejam eleitos, é muito semelhante, ou seja, o padrão governista permanece inalterado”, argumentou Cléber de Deus.

Já anunciaram a intenção de se candidatarem às eleições municipais os deputados estaduais Belê Medeiros (PSB) e Kléber Eulálio (PMDB), em Picos, e o deputado federal Átila Lira (PSB), em Teresina.

Já o deputado estadual Cícero Magalhães (PT) é cotado como possível vice de Elmano Férrer na disputa pela Prefeitura de Teresina.

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